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Brasil precisa qualificar 13 milhões de trabalhadores até 2020

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Notícias 19 Out, 2016
A requalificação profissional é necessária para atender a retomada do crescimento econômico, de acordo com o Senai

Com a retomada do crescimento econômico nos próximos anos, o Brasil terá de qualificar 13 milhões de trabalhadores para a indústria até 2020.

De acordo com estudo divulgado nesta quarta-feira (19/10) pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), que é ligado à Confederação Nacional da Indústria (CNI), 28% dessa demanda - 3,6 milhões de pessoais- se referem a empregos novos e 72% à requalificação de profissionais que já estão trabalhando.

Com base em projeções de cenários para a recuperação da economia brasileira nos anos à frente - 1,2% em 2017, 2,5% em 2018, 2,8% em 2019 e 3,1% em 2020 -, o estudo aponta que a indústria da construção demandará o aperfeiçoamento de 3,8 milhões de profissionais entre 2017 e 2020, seguido pela área de meio ambiente e produção, com uma demanda esperada de 2,4 milhões de trabalhadores qualificados.

Outros setores industriais cuja demanda por qualificação profissional nos próximos quatro anos também destacados pelo Senai foram metalmecânico (1,7 milhão), alimentos (1,2 milhão), vestuário e calçados (974,5 mil), tecnologias da informação e comunicação (611,2 mil), energia (661,6 mil), veículos (435,7 mil), química e petroquímica (327,6 mil), madeira e móveis (258,5 mil).

O chamado Mapa do Trabalho Industrial 2017-2020 aponta que a maior parte dessa demanda por formação e aperfeiçoamento de 13 milhões de profissionais se refere a postos com qualificação de até 200 horas, com 7,199 milhões de postos de trabalho.

Ocupações com qualificação superior a 200 horas deverão responder por 3,348 milhões de postos. Na sequência, aparecem as demandas por trabalhadores de níveis técnico (1,836 milhão) e superior (625,4 mil).

O estudo mostra ainda que mais da metade dessa demanda estaria concentrada na região Sudeste, com 6,755 milhões de postos até 2020. A região Sul deve responder por 2,673 milhões, ou 16,5% do total. Na sequência, aparecem as regiões Nordeste (1,980 milhão), Centro-Oeste (916,9 mil) e Norte (684 mil).

"Temos um grave problema na matriz educacional brasileira. Menos de 17% dos jovens brasileiros chegam ao ensino superior. O ensino médio brasileiro está na direção errada e faz-se necessários revisar esse modelo", diz o diretor-geral do Senai, Rafael Lucchesi.

"Precisamos pensar em um modelo educacional que prepare os jovens para a sua inserção no mundo do trabalho."

Para Lucchesi, a educação profissional tem um papel importante para a recuperação da economia nos próximos anos.

"Temos de enxergar a educação profissional como uma maneira de manter uma empregabilidade maior da população. E, certamente, isso terá impacto positivo sobre a produtividade na indústria. A produtividade geral do país está estagnada desde aos anos 80."

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