Em agosto, segundo a Pesquisa Mensal Industrial (PMI), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção da indústria aumentou em 4%, em relação ao mesmo mês de 2016, superando a alta observada em julho (2,5%), na mesma base de comparação.
Apesar desse resultado positivo, no contraste com julho, livre de efeitos sazonais, houve queda na produção, que alcançou a 0,8%.
"O comportamento mensal da indústria tem se mostrado muito volátil nos últimos meses, o que dificulta extrair conclusões a partir de sua observação", afirmam economistas da Associação Comercial de São Paulo (ACSP).
Nesse sentido, mais significativa é a variação acumulada em 12 meses, que “filtra” todo e qualquer “efeito calendário” e de diferença de dias úteis.
Nessa comparação, a atividade do setor permaneceu praticamente estável (-0,1%), dando continuidade à redução do ritmo de queda, que se iniciou em junho de 2016 (-9,7%).
Na comparação com agosto do ano passado, todas as categorias econômicas da indústria anotaram elevação, principalmente bens duráveis (18,5%), onde a fabricação de veículos, informática e eletroeletrônicos e móveis registraram significativos aumentos (28,2%, 22,1%, 12,0%, respectivamente).
No caso dos bens de capital, cuja produção aumentou 9,1%, o melhor resultado foi obtido no segmento de equipamentos de transporte (19,8%).
Finalmente, nas categorias de bens semiduráveis e intermediários, o destaque ficou com alimentos processados (4%) e autopeças (15,3%).
Em síntese, apesar da influência da base de comparação fraca de 2016, os resultados anteriores sugerem que a atividade industrial começa a se recuperar, impulsionada pela recomposição do poder de compra dos salários, além da queda dos juros e do aumento dos prazos de financiamento, que contribuem para aumentar as vendas internas.
As maiores exportações de manufaturados e semimanufaturados completam o quadro de retomada desse setor produtivo.
A perspectiva para os próximos meses é de intensificação da recuperação da indústria, acompanhando novas quedas da taxa básica de juros e o crescimento de suas vendas no exterior, uma vez que a tendência da taxa de câmbio é permanecer próxima ao patamar de “neutralidade” atual.
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