Inflação de 10,67% no acumulado do ano passado, bem acima dos 6,5% da meta; desemprego no patamar de 6,9% em dezembro, a maior taxa para o mês desde 2007; produção industrial 8,3% menor em 2015 na comparação com 2014; Brasil em recessão e com baixa credibilidade diante de investidores e consumidores. Corrupção e desequilíbrio das contas públicas. O País entrou em um círculo vicioso em que falta confiança, produz-se menos, vende-se menos. No meio do furacão, o trabalhador é atingido em cheio ao ver seu poder de compra ser corroído e diminuírem as oportunidades de recolocação no mercado.
Ninguém escapa da crise e enquanto ela durar os brasileiros terão de mostrar todo seu poder de superação. Nesse contexto, cada um faz o que pode. Não é surpresa encontrar desempregados que, em busca de um novo rumo para a vida profissional, apostam na abertura de um negócio próprio como saída para voltarem à ativa. Eles acabam por engrossar o contingente de micro e pequenas empresas (MPEs), fundamentais para fazer a roda da economia brasileira girar. As MPEs respondem por 27% do Produto Interno Bruto (PIB), 52% dos empregos com carteira assinada e 40% dos salários pagos; não há como falar em recuperação sem pensar nelas.
A boa notícia é que, apesar da atmosfera negativa, as MPEs são capazes de dar respostas muito positivas, cujos reflexos se espalham por toda a sociedade (criação de empregos e renda, aumento de arrecadação, benefícios para a comunidade em que estão inseridas). Contudo, em um ambiente desfavorável como o atual, em que o próprio governo joga contra com sua política econômica equivocada, a necessidade de apoio para que sejam bem-sucedidas é ainda maior. Quanto mais possibilidades forem a elas oferecidas, melhor para todos.
Empreendedores novatos, e mesmo os mais experientes, precisam de qualificação, orientação e direcionamento. Nesse sentido, a Feira do Empreendedor, organizada pelo Sebrae-SP no Anhembi, em São Paulo, reúne em um só lugar informação e serviços para ajudar o dono de um negócio a ser bem-sucedido. Este ano, a Feira se faz ainda mais atrativa por conta da crise.
Durante quatro dias, de 20 a 23 de fevereiro, o visitante vai encontrar oportunidades de negócios, consultorias e capacitações. Uma verdadeira imersão para quem pretende empreender com foco e eficiência, abrindo uma janela para se fazer mais, melhor e enfrentar a má fase do Brasil. A expectativa é que sejam realizados R$ 8 milhões em negócios na Feira, 10% mais do que na edição de 2015, um crescimento significativo em tempos de recessão.
A pior coisa que o empreendedor pode fazer é ficar passivo diante dos problemas. Enquanto o governo não mudar sua postura e tomar medidas na direção correta - ajuste fiscal, redução de gastos e de desperdício - cabe à parcela produtiva da sociedade garimpar suas próprias soluções.
Não há dúvida de que somos maiores do que a crise e as MPEs são peças-chave para o fortalecimento da nossa economia. Apoiar o empreendedor é contribuir para um Brasil melhor.
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