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ARTIGO: A ECONOMIA DA CAVERNA: negação, ofuscamento e realidade

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Notícias 03 Ago, 2020
Os próximos meses serão de adaptação a esse mundo digital, que definitivamente, não tem mais volta

Se há algo que a história nos mostra é que pandemias e catástrofes sociais nos trouxeram mudanças – muito longe da ideia que de seremos melhores moralmente quando tudo isso passar, bem provável que daqui dois anos nem nos lembramos desse momento. Entretanto, um quesito em especial se concretiza como filho da pandemia: a digitalização contumaz da sociedade.

Durante o século XX, o filósofo Umberto Eco dividiu a sociedade em duas maneiras de conduta: os integrados e os apocalípticos. Para os integrados a sociedade estava sempre em mudança e esses seriam os primeiros a buscar essas novidades. Já para os apocalípticos, toda mudança é sinal de que as coisas vão de mal a pior, como se estivéssemos criando um Frankenstein que nos destruirá no futuro. Vale lembrar que a obra da Mary Shelley, o Frankenstein, foi escrita em 1823 para apontar que as inovações tecnológicas da Primeira Revolução Industrial destruiriam o mundo – estamos criando um monstro ou seria Shelley uma apocalíptica?

O fato é que a pandemia de Covid-19 uniu integrados e apocalípticos em um mesmo cesto. Pessoas que antes se negavam a utilizar aplicativos e marketplaces foram obrigadas a conhecer e utilizar tais ferramentas. Os que estavam acostumados apenas com reuniões presenciais se tornaram os mais engajados na utilização de vídeo chamadas, sobretudo, os empresários que foram os que mais sofreram o impulso da mudança, praticamente ao estilo da Alegoria da Caverna, de Platão.

Muitos empresários se negavam a inaugurar e-commerces ou participar de marketplaces. Viam apenas sombras e desdenhavam dos poucos que haviam se libertado das correntes e haviam passado pelo ofuscamento e visto a realidade do lado de fora da caverna. Loucos, obviamente, aqueles que voltavam pra contar que havia uma realidade diferente das sombras. Sim, havia um mundo do lado de fora. A pandemia fez questão de catapultar para fora da caverna, todos, sem exceção.

Do microempreendedor até a média e grande empresa, todos foram obrigados a engajar com as redes virtuais e o Frankenstein, tão temido por todos, foi o único capaz de estender as mãos nesse momento. Nossa cidade de Franca, que já dispunha de inúmeros empreendedores participantes de marketplaces para venda de artigos de calçado e vestuário – dentre outros – ganhou mais adeptos em diversas áreas. Agora todos estão vendo a realidade, alguns ainda sentindo o ofuscamento, mas que em breve passará.

Aos que já haviam saído da caverna, antes da pandemia, já conheciam que o mercado virtual exige mudanças constantes, pequenas inovações como criação de kits, novas embalagens, promoções especiais e segmentadas, investimento massivo em marketing e redes sociais. Além disso, não se esqueçam da montanha de informações que circulam nas redes, montando perfis dos seus compradores e prevendo quais deles deixaram de comprar na sua loja virtual. Uma nova forma de se fazer negócio.

Os próximos meses serão de adaptação a esse mundo digital, que definitivamente, não tem mais volta. A economia passará a circular nos meios digitais e toda a adaptação é necessária, nesse momento se reinventar é preciso, mas diferentemente do que aconteceu na última crise onde a palavra chave era se REINVENTE, agora a palavra é DIGITALIZE. O Admirável Mundo Novo bate na nossa porta!

 

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