A empreendedora paulistana Juliana dos Santos é dona do salão de cabeleireiro Yslana. O centro de beleza oferece serviços de corte, manicure, tratamentos capilar e limpeza de pele, entre outros, para o público feminino.
Atualmente, o salão possui seis funcionários. Mas o time ainda não está completo. Devido o aumento da demanda, em breve, mais uma esteticista e um cabeleireiro serão contratados.
“Atendemos cerca de 2.000 clientes por mês”, afirma Juliana. “Esperamos crescer 30% em 2017”.
Entre os clientes do salão, mais de dois terços não agendam horário por telefone. Cerca de 70% dos consumidores marcam horário pela plataforma Vaniday, que, por meio de geolocalização, funciona como um buscador de serviços de beleza e bem-estar.
Cerca de 2 mil estabelecimentos participam da plataforma, que soma mais de 50 mil usuários cadastrados. Desses, cinco mil realizam compras todo mês.
Agilidade é uma das vantagens para o consumidor na busca de estabelecimentos por nome, categoria, região, preço e serviços oferecidos.
Também é possível ver avaliações do estabelecimento feitas por outros usuários.
O cliente pode pagar pelo serviço na plataforma, via cartão de crédito, ou em dinheiro, direto no salão.
Para o estabelecimento, a vantagem é aumentar a sua área de abrangência de atendimento e receber mais clientes do que obteria com entrega de folhetos, anúncios na internet ou divulgação boca a boca.
A cada novo cliente, o estabelecimento remunera a Vaniday com uma taxa de 30% sobre o valor do serviço. A partir da segunda compra, a comissão cai para 10%.
O uso de tecnologia de geolocalização (detectar objetos e pessoas por meio de um sistema de coordenadas geográficas) ganhou popularidade no comércio e serviços com a disseminação dos smartphones, que serve como dispositivo de acesso aos aplicativos, ao mesmo tempo em que é rastreado pela tecnologia.
Nos últimos anos, ferramentas baseadas na tecnologia se tornaram acessíveis para pequenas e médias empresas.
“A Vaniday surgiu para digitalizar o mercado de beleza, em que muitos empreendedores não tem conhecimento em gestão e ainda usam caderneta para realizar o agendamento de clientes”, afirma Cristiano Soares, fundador da Vaniday.
DELIVERY NO SUPERMERCADO
Outra plataforma que utiliza recursos de geolocalização é o Supermercado Now, que permite ao consumidor ter acesso a mercados próximos a sua casa, realizar compras e receber os produtos em casa em duas horas (ou programar a entrega para até quatro dias).
A entrega é feita por um profissional autônomo, que recebe a demanda de compra por um aplicativo, faz a retirada dos itens no mercado e entrega os produtos na residência do consumidor.
A cada pedido, o profissional ganha R$ 17,50 (pagos pelo consumidor), além de uma bonificação de R$ 5,00, pago pela Supermercado Now. Hoje, a plataforma conta com 30 entregadores – há mais de 400 numa fila de espera.
O Supermercado Now pode ser uma alternativa para um problema do varejo: reduzir custo e dar agilidade a um sistema de entregas sem ter que criar uma estrutura própria de e-commerce.
Há pouco mais de um mês, o mercado Santa Gemma, localizado na zona sul paulistana, passou a utilizar a plataforma.
“Realizamos entregas para bairros que não atingíamos, como Moema, Jardins e Paraíso”, afirma Cristiano Murat, diretor da Santa Gema. “Essas regiões possuem consumidores com alto poder aquisitivo, que compra itens de alto valor agregado.”
Antes de ser aderir à plataforma, Murat cogitou criar um e-commerce. No entanto, os custos da operação, como criação da loja virtual, investimento em marketing digital, contratação de profissionais para separar e entregar os pedidos, inviabilizaram o projeto.
O custo para o supermercado fazer parte da plataforma consiste uma comissão de 12% sobre o valor de cada compra. Atualmente, seis redes da capital utilizam o Supermercado Now.
Para Marco Zolet, CEO e fundador da Supermercado Now, a estratégia consiste em focar em pequenos e médios mercados, que representam 80% do segmento.
Até o fim do ano, a plataforma deve chegar a todos os bairros da capital paulista e mais algumas cidades da região metropolitana.
“Vamos faturar R$ 10 milhões de reais em 2017”, afirma Zolet.
PRATO QUENTINHO
Para donos de restaurante, uma opção é o VoceQPad, aplicativo que permite que consumidores encontrem pontos de venda, num raio de até um quilômetro, acessem o cardápio e faça pedidos, que vai diretamente para a cozinha, o que dá mais agilidade ao serviço.
O pagamento pode ser feito pelo aplicativo ou em dinheiro, direto no estabelecimento. Atualmente, 180 pontos de venda utilizam o VoceQPad – entre eles restaurantes da marca Casa do Pão de Queijo, Spoleto e Rizzo Gourmet.
Para os lojistas, o valor cobrado pelo uso do aplicativo varia de acordo com o volume de pedidos feitos pelo sistema.
Entre as vantagens do aplicativo para os comerciantes estão a entrega mais ágil e maior abrangência de atuação (uma vez que o público não fica mais restrito as imediações do restaurante ou usuários de praça de alimentação de shopping).
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