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Ambiente de negócios: de onde virá o real crescimento sustentável

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Notícias 25 Set, 2019
Nos últimos anos temos caminhado rumo a mudanças econômicas consideráveis, as maiores desde a redemocratização.

ACIF em Revista - edição 274 - Setembro/Outubro

 

Nos últimos anos temos caminhado rumo a mudanças econômicas consideráveis, as maiores desde a redemocratização. Discutimos um limite aos gastos do Estado, uma adequação ao sistema previdenciário e estamos prestes a discutir mudanças sobre o ambiente de negócios. Este último aspecto pode, sem exageros, mudar a cara da economia brasileira para as próximas gerações.

Segundo o Doing Business, que é uma pesquisa realizada pelo Banco Mundial em cerca de 200 países para levantar as facilidades e dificuldades do ambiente de negócios, não estamos na segunda centena de países. Em alguns aspectos, como o que envolve o pagamento de impostos, estamos entre os últimos dez colocados. Em outras palavras: realmente o ambiente de negócios no Brasil é inóspito.

Existem atualmente duas possibilidades bastante positivas para mudar esse cenário e permitir uma melhoria considerável desta situação: uma reforma tributária e a chamada medida provisória da liberdade econômica.

A primeira possibilidade atualmente se divide em dois modelos diferentes: termos um imposto único a ser cobrado a cada transação bancária efetuada (proposta encabeçada por Marcos Cintra, secretário da Receita Federal) ou então um imposto sobre valor agregado (há pelo menos duas propostas, sendo uma delas capitaneada pelo economista do Centro de Cidadania Fiscal, Bernard Appy).

Já a segunda está mais disponível e sua aprovação está sendo discutida. Tal medida provisória reduz uma quantidade de burocracias atualmente existente a empresas de pequeno porte - que representam, na prática, 99% de todas as empresas, segundo o Sebrae. Para quem empreende, não há dificuldade de se entender o quanto reduzir burocracia no dia a dia é benéfico para a produtividade - dado que, dessa forma, tempo que seria perdido em processos não produtivos agora poderá ser utilizado em novas formas de otimizar o negócio.

Segundo o mais recente Doing Business, no Brasil as empresas passam cerca de 2000 horas e aproximadamente R$ 60 bilhões por ano lidando com burocracias. Reduzir esse tempo e essa imensa quantidade de recursos gastos tem um enorme potencial de crescimento para nossa economia. E, diferentemente do que vimos nos últimos ciclos de impulsionamento econômico, seria agora com sustentabilidade ao longo do tempo.

 

Caio Augusto de Oliveira Rodrigues

Editor do site Terraço Econômico e gestor financeiro

 

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