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Acredite: há vida bem longe da poupança

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Notícias 07 Nov, 2016
Fundos de renda fixa de bancos e do governo são alternativas para fazer o dinheiro render mais

A primeira parcela do 13º salário cairá na conta dos trabalhadores com carteira assinada até o fim de novembro. Em vez de gastar tudo com presentes e acabar fazendo dívidas, investir é uma opção. Por isso, o DIÁRIO foi atrás de alternativas para fazer o seu dinheiro render mais neste fim de ano.

A pedido da reportagem, algumas corretoras de valores simularam investimentos em poupança, tesouro direto e outros fundos privados para as quantias de R$ 2 mil, R$ 3 mil  e R$ 5 mil.  Ao deixar esses valores aplicados por 12 meses, por exemplo,  é possível aumentar a rentabilidade em 8% na poupança. Já os fundos de renda fixa resultam num valor maior:  11% no tesouro direto e  13% no LCA (Letras de Crédito de Agronegócio). 

Mas, se o trabalhador tiver paciência de deixar o dinheirinho por mais tempo, em três anos a rentabilidade nos fundos de renda fixa será 39% maior no tesouro direto e 45% no LCA, por exemplo.

Antes de colocar todo o seu dinheiro em uma aplicação, é necessário decidir seu perfil de investimento. O consultor financeiro Rafael Seabra explica que, para quem está começando e quer fugir da poupança – que tem a rentabilidade mais baixa –, a melhor escolha é o tesouro direto. “A forma de investir é bem semelhante à da poupança”, contou. 

O tesouro direto são os papéis da dívida do governo que podem ser comprados a partir de R$ 30. Para investir, é necessário se cadastrar em uma corretora e depois acessar o site do tesouro e comprar a aplicação. 

Há hoje três tipos de títulos disponíveis para compra: o tesouro Selic (vinculado à taxa básica de juros), o tesouro IPCA, que segue a inflação, e o pré-fixado, em que o cliente já sabe qual vai ser a taxa quando acabar o prazo do investimento. 

Segundo Seabra, o melhor investimento para quem não sabe por quanto tempo vai manter o papel é o tesouro Selic. “Independentemente de quando você venda, ele sempre vai render 100% da taxa de juros, que ainda continua alta. No pré-fixado e o IPCA recomenda-se ficar com o papel até o fim, porque, se vender antes, é bem provável que você perca dinheiro”, orientou. 

Apesar do cenário de queda na taxa de juros, de 0,25% na última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), o tesouro Selic continua sendo o melhor investimento disponível no mercado. 

De acordo com Fabrício Toda, gerente de varejo da Socopa Investimentos, apesar de a taxa básica apresentar tendência de queda nos próximos anos, as cotas do mercado são atreladas à Selic, então o título não perde rentabilidade se comparado aos outros. Segundo o analista de investimentos da corretora Spinelli, Samuel Torres, os  fundos privados  como CDBS e LCIs e LCAs são recomendados para quem tem mais dinheiro por conta das taxas dos bancos.

No caso das LCIS e LCAS, o dinheiro só pode ser resgatado ao final do prazo contratado.

Brasileiro ainda prefere a opção tradicional

De acordo com um levantamento feito pelo SPC Brasil, 70% dos brasileiros que dizem ter investimentos aplicam o dinheiro na poupança. Grande parte dos entrevistados, segundo a pesquisa, diz que a opção é feita pela segurança.

O analista de investimentos da corretora Spinelli, Samuel  Torres, avalia  que a comodidade  da poupança afasta as pessoas de um fundo de investimentos. Por isso, ele recomenda que, na hora de mudar de opção, o cliente divida os investimentos em títulos diferentes.  “Não é difícil fazer esse tipo de negócio,  seja título do governo ou dos grandes bancos, mas é preciso que a pessoa se informe e fique de olho nas finanças para conseguir sair do conservadorismo e tentar fazer o dinheiro render mais”, contou. A recomendação do especialista  para quem não sabe seu perfil ou como começar é procurar uma corretora de valores.

Foi o que fez o técnico em eletrônica Victor Ferreira, de 31 anos. Cansado de ver seu dinheiro minguar na caderneta de poupança, decidiu investir. 

Ele pegou boa parte da poupança que guardou por três anos e dividiu entre o tesouro direto, um CDB e um LCA. “Após ler bastante, percebi que estava perdendo dinheiro. Então dividi a renda em algumas metas, para 1, 2 e 5 anos e escolhi títulos diferentes”, contou.

Agora ele pretende empregar o 13º no tesouro, já que o investimento pode ser feito mensalmente, ao contrário dos outros títulos que nem sempre terão a mesma rentabilidade caso sejam comprados separadamente. “Ainda estou aprendendo como funciona, mas só de entender que eu posso ganhar dinheiro ao invés de perder, consigo”, afirmou.

Entenda cada título

 

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