Abrir um negócio em casa já era uma opção atrativa para muitos empreendedores antes mesmo da quarentena. Com ela, o formato se tornou essencial para ainda mais pessoas – seja pela busca por flexibilidade para cuidar dos filhos ou pela geração de renda por quem perdeu o emprego ou teve o salário reduzido.
Vários segmentos permitem começar um negócio em casa e sem um grande investimento. Com as mudanças de comportamento e consumo decorrentes da pandemia, alguns nichos chegam a ter demanda maior do que antes. “O coronavírus está mudando o mercado, mas não o parou. Existe espaço para todo mundo”, diz a consultora do Sebrae-SP Fernanda Bueno.
Segundo ela, o primeiro passo a ser tomado por quem pensa em abrir um negócio no formato é avaliar suas habilidades. Quem não tem experiência em nenhuma área ainda pode recorrer às vendas de produtos de outras marcas. Veja abaixo algumas ideias para começar um negócio em casa:
Alimentação
A consultora diz que o setor de alimentação é o mais atrativo neste momento. Isso porque quem atende por delivery tem a chance de contemplar uma demanda maior por comida para consumir em casa. “A alimentação fora do lar sempre foi muito relevante, principalmente nos grandes centros. Agora, mesmo trabalhando em casa, muitos continuam com o hábito de pedir comida”.
A demanda inclui desde refeições para o dia a dia, como marmitas, até bolos, doces e salgados para ocasiões diferentes. Além de seguir boas práticas de segurança e higiene, quem apostar no segmento deve deixar claro aos potenciais clientes que essas medidas estão sendo tomadas.
Artesanato
Quem gosta de confeccionar, pintar, bordar ou produzir outros tipos de artesanato pode começar a vender os produtos para ganhar dinheiro. “As pessoas gostam e continuam com o hábito de comprar para si ou para dar de presente”, diz a consultora. A recomendação dela é iniciar a divulgação entre os conhecidos e no seu próprio bairro, entregando os itens em casa sob encomenda.
Se as vendas alavancarem, um segundo passo pode ser recorrer a um marketplace para atender outras regiões e cidades. O WhatsApp e as redes sociais, como Facebook e Instagram, ajudam na divulgação dos produtos e oferecem a chance de impulsionar publicações com baixo investimento.
Cursos e conteúdos online
Com mais pessoas em casa, cresce a demanda por cursos e capacitações oferecidas digitalmente. A tendência traz oportunidades para quem tem alguma habilidade que pode ser ensinada – como idiomas, instrumentos musicais ou gastronomia. As aulas podem ser oferecidas por videochamada ou gravadas em forma de curso. Outra possibilidade é oferecer aulas de reforço a crianças e adolescentes que estão estudando em casa. “Essa área abre um leque gigante de possibilidades”, aponta a consultora.
Entretenimento para os pequenos
O ensino em casa é só um dos desafios de quem está com os filhos em quarentena. Entreter os pequenos sem sair de casa também exige criatividade e disposição – o que gera mais oportunidades para quem quer empreender. As possibilidades variam da oferta de contações de histórias por meio de vídeo aos kits com brinquedos e atividades. “É possível fazer uma plataforma ou dar algum tipo de aula, dinâmica ou brincadeira para elas se entreterem sozinhas ou para os pais fazerem com as crianças”, aponta Bueno.
Consertos, reformas e serviços em geral
Com a crise, a tendência é que mais pessoas prefiram consertar os seus bens em vez de comprar novos. A consultoria diz que quem tem habilidades com manutenções automotivas, conserto de roupas ou similares pode começar a divulgar o serviço em sua região.
Vendas
Outra forma de empreender em casa envolve a venda de produtos de outras empresas e marcas. Bueno aponta que Microempreendedores Individuais (MEI) podem se cadastrar como revendedores de redes especializadas em cosméticos, roupas, lingeries e outros produtos. Ela diz que há desde empresas que exigem um investimento inicial até as que permitem começar as vendas sem nenhum custo. Sendo assim, a dica é avaliar as condições oferecidas e o que cada um tem para investir.
R. Monsenhor Rosa, 1940 - Centro
Franca - SP - CEP 14400-670
Atendimento:
Seg. a Sex. das 8h às 18h
Dúvidas, Reclamações e Sugestões
Entre em contato conosco:
(16) 3711-1700 - (16) 99973-0195
CNPJ: 47985577/0001-63
© ACIFRANCA. Todos Direitos reservados. Desenvolvido por Agência ACIF + Sophus Tecnologia