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4 investimentos para aplicar pouco dinheiro pela primeira vez

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Notícias 30 Mai, 2017
EXAME.com lista quatro opções de investimentos fáceis e de baixo risco, com liquidez diária, para investir em tempos de incerteza política e econômica

Ter pouca grana não é desculpa para não investir. A receita para quem vai aplicar pela primeira vez é simples: determine uma quantia fixa por mês, por menor que seja, e se preocupe mais em escolher um investimento fácil e seguro do que absurdamente rentável.

Não se deixe levar pelos burburinhos de mercado, nem se assuste tanto com as projeções de queda da taxa básica de juros, a Selic. Em meio a incertezas políticas e econômicas, especialmente para quem está começando a investir, é hora de escolher aplicações de renda fixa, que têm sua forma de remuneração definida no momento do aporte.

“Mais importante do que poupar muito, é poupar sempre”, resume Emanuelle Serra, superintendente comercial da Gradual Investimentos. Em geral, os consultores financeiros recomendam investir 10% do que você ganha, mas não se preocupe tanto com esse número.

O mais importante é organizar o orçamento para separar um dinheirinho no início de todo mês e, antes de gastar tudo, investir em uma aplicação segura.

Lista das quatro opções de investimentos fáceis e de baixo risco, com liquidez diária:

Tesouro Selic

O Tesouro Direto é o investimento mais seguro que existe no mercado. Ao comprar um título público inteiro ou uma fração de um título, a partir de 30 reais, o investidor empresta dinheiro ao governo e é remunerado por isso.

Qualquer um pode investir, basta procurar um banco ou uma corretora para intermediar a negociação e escolher o título público que melhor se encaixa no seu objetivo.

Para quem é mais conservador e vai investir pela primeira vez, é melhor comprar títulos atrelados à taxa Selic, chamados de Tesouro Selic. Sua rentabilidade acompanha a taxa básica de juros da economia, atualmente em 11,25% ao ano, e o investidor não corre risco de ter prejuízo de vender o título antes do prazo de vencimento para resgatar o dinheiro.

Com as projeções de queda na taxa Selic para 8,5% até o final do ano, segundo o último Boletim Focus do Banco Central, a rentabilidade da poupança pode empatar com o retorno oferecido pelo Tesouro Selic. No entanto, por enquanto, os títulos públicos ainda rendem mais que a poupança.

Ao aplicar no Tesouro Direto, você precisa ficar atento com as taxas cobradas pelas instituições financeiras autorizadas a negociar os títulos públicos, chamadas de agentes de custódia. Algumas delas isentam o investidor do pagamento, mas outras chegam a cobrar até 2% ao ano, o que compromete os ganhos.

Além da taxa, você também deve considerar que a aplicação em títulos públicos sofre tributação de Imposto de Renda. Sobre os resgates em até 180 dias incide uma alíquota de 22,5%; de 181 dias a 360 dias o imposto cai para 20%; de 361 a 720 dias vai para 17,5%; e acima de 721 dias é aplicada a menor alíquota, de 15%.

Fundo simples

Os fundos simples são uma alternativa de baixo risco e custo reduzido para os pequenos investidores, como explica Vera Simões, gerente de registros e autorizações da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que fiscaliza o mercado. Boa parte dos fundos DI, categoria extinta em 2015, passou a ser classificada como simples.

Esses fundos são indicados para os investidores que não querem abrir conta em corretora e preferem deixar toda a responsabilidade de cuidar do dinheiro nas mãos do gestor do fundo. Eles aplicam majoritariamente em investimentos de renda fixa.

Para isso, cobram uma taxa de administração, que pode ser alta, principalmente se você investe pouco dinheiro. Além disso, o Imposto de Renda é cobrado por meio do sistema de tributação conhecido como “come-cotas”, no qual o imposto é cobrado duas vezes ao ano (em maio e novembro) e é deduzido por meio da redução do número de cotas do fundo – daí seu apelido.

No fim das contas, os fundos simples podem ter rentabilidade abaixo do Tesouro Selic e até da poupança, se a taxa de administração for alta, acima de 2%. “Você pode conseguir um retorno maior se fizer o mesmo que o gestor do fundo e investir no Tesouro Direto”, orienta Serra, da Gradual Investimentos.

CDB

Ao comprar um CDB, o investidor empresta dinheiro para o banco e recebe uma remuneração por isso. Na outra ponta, a instituição financeira utiliza os recursos captados para emprestá-los a outros clientes e, para garantir lucro, paga uma taxa menor ao investidor do que a que cobra para emprestar aos tomadores de crédito.

O mais comum é que os CDBs sejam pós-fixados e atrelados ao CDI, o que significa que eles pagam ao investidor certo percentual dessa taxa, que fica bem próxima à Selic. É possível encontrar CDBs no mercado que pagam 100% ou mais do CDI, mas provavelmente o valor investido terá que ser maior para isso.

“Para pequenos investidores, não vejo vantagem em investir nos CDBs dos grandes bancos”, orienta Serra, da Gradual Investimentos. Bancos médios podem oferecer retornos maiores, mas, mesmo assim, exigem um aporte inicial mais alto.

É importante destacar que a segurança dos CDBs é a mesma da poupança, já que ambos são cobertos pelo FGC (Fundo Garantidor de Crédito) até 250 mil reais — limite válido por instituição e por CPF. Veja quando vale a pena investir em CDBs.

Poupança

Chega de falar mal da poupança. Se as projeções do mercado se concretizarem até o fim do ano – o que anda difícil em um cenário incerto – a taxa Selic vai cair para um dígito até o final do ano. Ou seja, a diferença de rentabilidade oferecida pela poupança e pelos outros investimentos de renda fixa cai por terra.

A caderneta de poupança rende, no mínimo, 6,17% mais a taxa referencial (TR). Sua principal vantagem é a isenção de Imposto de Renda. Por isso, não descarte a poupança, na medida em que a Taxa Selic for caindo ao longo do ano.

“Não é um crime deixar seu dinheiro na poupança, especialmente se você tem pouco dinheiro e não sabe bem quando vai usá-lo”, orienta Serra, da Gradual Investimentos.

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