O ano de 2017 começa marcado por diversos desafios para os empreendedores. À crise política e à recessão econômica, somam-se fatores como escassez de crédito, juros altos, inadimplência e pessimismo no ambiente de negócios (que leva à baixa taxa de investimentos). Apesar de tantos fatores negativos -- e inclusive por causa deles --, no campo dos negócios de impacto social, este ano pode trazer uma série de avanços importantes.
De acordo com a Artemisia, organização pioneira na disseminação e fomento de negócios de impacto social, 2017 é um ano promissor para as empresas que atuam com soluções escaláveis para problemas que atingem a população de baixa renda. “O momento pode ser encarado como uma oportunidade para esses empreendedores”, diz Renan Costa Rego, responsável pela busca, seleção e aceleração de negócios de alto impacto social da Artemisia.
Três áreas se destacam entre aquelas com grande potencial neste ano: educação, saúde e serviços financeiros. Segundo Rego, em educação, uma das questões que necessitam de uma resposta é a falta de creches para famílias da base da pirâmide. “Existe uma preocupação cada vez maior com a educação na primeira infância, o que abre espaço para uma rede privada que atenda essa demanda cobrando mensalidades que caibam no bolso desse público”, diz Rego.
Outro segmento carente de soluções é a saúde. Atualmente, com o aumento do número de demissões, milhões de brasileiros têm perdido seus planos de saúde privados (custeados pelos empregadores), aumentando a procura pelo SUS (Sistema Único de Saúde). Diante disso, abriu-se um enorme mercado para as clínicas populares, que atendem casos de baixa complexidade, fazem exames rápidos, sem agendamento e com preço acessível. “Alguns empreendedores entenderam que poderiam assumir parte dessa demanda”, diz Rego.
Por fim, o mercado de serviços financeiros também chama atenção como uma das promessas do ano. “É um mercado que despontou no último ano”, diz Rego. Por causa da dificuldade em apresentar documentos ou comprovar renda, milhões de brasileiros não possuem conta em banco. “Por mais que se esforcem, os bancos não conseguem atendê-los”. A resistência das instituições financeiras tradicionais deixou uma brecha para os empreendedores -- e assim tem surgido um promissor campo de atuação para as fintechs com foco no alto impacto social.
R. Monsenhor Rosa, 1940 - Centro
Franca - SP - CEP 14400-670
Atendimento:
Seg. a Sex. das 8h às 18h
Dúvidas, Reclamações e Sugestões
Entre em contato conosco:
(16) 3711-1700 - (16) 99973-0195
CNPJ: 47985577/0001-63
© ACIFRANCA. Todos Direitos reservados. Desenvolvido por Agência ACIF + Sophus Tecnologia