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Transforme desafios em oportunidades por meio de uma logística estratégica

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Artigos 24 Jul, 2024
Especialista aborda o cenário enfrentado pelas empresas que atuam no Comércio Exterior com a tendência de alta dos fretes marítimos internacionais

As empresas que atuam no Comércio Exterior estão de maneira geral sentido os efeitos das oscilações com tendência de alta dos fretes marítimos internacionais e dificuldades em conseguir alocação nos navios. Tal cenário de dificuldades com disponibilidade e custos traz impactos para seus planejamentos estratégicos e financeiros. Por isso, é importante estarmos cientes das causas e preparados para atuar da maneira mais eficiente e estratégica possível.

A chamada Peak Season (alta temporada) para o transporte marítimo já é um evento esperado todos os anos. Trata-se de um período de alta demanda que, no caso do transporte marítimo, ocorre no segundo semestre, quando acontecem os preparativos para as festas de fim de ano. No entanto, esta situação atípica pode ser desencadeada por diversos fatores, como eventos globais, mudanças econômicas e grandes feriados como, por exemplo, o ano novo chinês.

Em épocas de Peak Season, os armadores costumam implementar taxas no frete como a chamada “Peak Season Surcharge”, além de aumentos gerais nas tarifas conhecidos como GRI - “General Rate Increase” ou aumento geral de taxa, em português.

É importante destacar também o papel da crise no Mar Vermelho. Os recentes conflitos intensificados pelos ataques dos rebeldes Houthi, que já duram meses, estão causando um impacto no transporte marítimo global. Muitos armadores estão precisando fazer desvios de rotas e, em alguns casos, omissões de portos, o que está causando gargalos e problemas com escassez de containers.

Além dos fatores globais que impactam nas tarifas de fretes, ainda é preciso que tenhamos ciência de outros desafios logísticos internos.

Desafios Logísticos nos Portos Brasileiros

Os congestionamentos nos terminais portuários, especialmente em locais como Santos, Navegantes, Paranaguá, Rio Grande e Vitória, têm se intensificado. Fatores como acidentes que danificaram berços de atracação, obras de infraestrutura e condições meteorológicas adversas têm contribuído para esta situação crítica. Ademais, há também a interrupção das operações no Porto de Itajaí desde 2022, que foi retomada somente no início deste mês.

Dificuldades também estão sendo apontadas no Porto de Manaus, já estão sendo aplicadas sobretaxas nos fretes deste porto devido a problemas causados pela seca e pode ser que alguns navios precisem ser redirecionados para outros portos.

Como melhor agir diante de oscilações e cenários adversos

Recomenda-se que as empresas estejam antenadas aos eventos globais e nacionais que possam impactar suas operações logísticas. O planejamento a longo prazo e a antecipação são fatores chave.

É importantíssimo estar sempre em contato com seu Agente de Cargas de confiança, perguntar sobre o cenário para as rotas e oscilações. É crucial pedir atualizações antes de fechar negócio, pois os fretes estão flutuando de maneira constante. Assim, através do alinhamento e troca de informações com profissionais experientes da área, é possível mitigar riscos e elaborar estratégias mais assertivas para a sua empresa.

 

 

Fonte: Ana Carolina B. Jacinto/Intercargo de Franca- Parceira FBR (Franca Business Round)/ACIF

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